segunda-feira, outubro 16, 2006

A BOA ORATÓRIA


A oratória, considerada, na Antigüidade e Idade Média, fundamental para a formação educacional, encontrou-se esquecida por longas décadas. Só nos últimos tempos, centros educacionais, entidades e instituições de ensino têm procurado proporcionar tal formação pelo fato de a sociedade atual exigir um profissional que convença com a palavra, que transpareça segurança na fala, que saiba fazer uso de recursos gestuais e expressão corporal agregados à voz.
Nas relações humanas, a colocação de voz e o jeito de falar são, indiscutivelmente, fatores de sucesso na comunicação. A palavra refletida na voz tem poder, trata-se de instrumento de conquista. Por isso, a expressão do orador deve ser aprimorada, exercitada.
O medo de falar em público é um problema que precisa ser derrubado. As pessoas deste grupo ocupam espaço reduzido e são em grande número. Na monografia de Denise Cavalcanti, intitulada “Atuação Vocal do Advogado: Oratória”, aparecem duas colocações esclarecedoras que confirmam esta observação:
“Dale Carnegie afirma que levantamentos realizados em universidades desde 1912, mostram que 80% a 90% de todos os estudantes de oratória apresentam medo de falar em público.”
“Dorothy Leeds pensa que ‘para superar o medo de falar em público, pense menos em si mesmo e mais no público como seu cúmplice. Eles formam um grupo que quer ouvir o que você tem a falar’.

Em suma, o orador precisa refletir através de gestos, da postura e da voz um entusiasmo para envolver o público. A linguagem corporal (expressão, gestos) e a linguagem visual (aparência), agregadas à linguagem verbal, formam um conjunto de forças que levam à boa oratória.

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