sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Mídias na Educação

Estou realizando curso "Mídias na Educação" esperando aprender mais para atuar melhor ao trabalhar com TV Escola.
Algumas reflexões:

A televisão é um meio de comunicação em massa que carrega um potencial imenso de alcance. Seja tela plana de 42”ou um modelo simples de 14”, a TV, tão próxima (praticamente todas as classes sociais possuem ou tem acesso a um aparelho), pode ser uma arma perigosa ou um abraço carinhoso.
Há publicidade enganosa, subversiva ou tão convincente a ponto de forçar a compra até de futilidades e propagandas importantes à sociedade sendo veiculadas lado a lado. Em suma, a arma e o abraço correm juntos. Cabe ao telespectador a seleção de sua preferência, afinal ele está com o controle (literalmente) nas mãos.

O “botão” de seleção do conteúdo veiculado pela TV encontra-se instalado no cérebro de cada indivíduo.
Podemos aceitar passivamente qualquer programa ao clicar no controle de determinado canal ou continuar clicando, procurando programa que nos acrescente algo útil. Nós mesmos acusamos, defendemos e julgamos os conteúdos.
O senso crítico aguçado permitirá a melhor escolha, conforme o interesse, a situação, ou a necessidade de informação. Cada qual será responsável por aquilo que chegará aos seus olhos e ouvidos.
A programação, imagino, seja montada segundo o que o IBOPE aponta. Se baixo, o programa é substituído ou passa para outro horário.
A permissividade a exageros advém do telespectador que aumenta o IBOPE em função da escolha desse ou daquele canal.
Em nosso país, programa de auditório faz sucesso. É uma questão cultural deste povo faceiro que gosta de música, dança e reunião. Por isso um apresentador pode emplacar num domingo à tarde4, apesar de falar um monte de besteiras no ar.
Outra questão brasileira: o desemprego e a conseqüente situação financeira caótica que consegue dar IBOPE a programas que exploram a distribuição de bens e valores ao povo.