sexta-feira, setembro 15, 2006

Mais leitura e observações...

Após a segunda leitura de "Conteúdos: Para quê? Por quê?", de Beatriz e Iris, faço a seguinte consideração:
Nosso cérebro não comporta o montante de informações existente, sequer consegue assimilar o pouco resultante dos contatos diários.
As grades curriculares, construídas com base em um ideal de conteúdos por série, segue um padrão há anos. Eu me lembro das folhas amareladas da Supervisão Escolar de minha escola que foram copiadas apara o computador do Pedagógico como modelo de Plano para determinada série(cada série com sua grade de conteúdos a serem trabalhados durante o ano).
A cobrança de repassar todo o conteúdo proposto parte do Pedagógico e dos alunos que têm conhecimento do tal Plano para o ano. Isso é prática normal nas escolas! Poucas fogem à regra.
Considerando tal espécie de cobrança, fica complicado lançar um trabalho por Projeto de Aprendizagem em sala de aula, principalmente em turmas de Ensino Médio, especialmente de terceiranistas, que estão em véspera de vestibular.
Vejo no PA uma opção rica para aprendizagem, porém pouco provável para sucesso de aprovação, de aceitação, se lançado em uma assembléia escolar com participação de pais que querem ver seus filhos na Universidade. É preciso quebrar a barreira do medo das mudanças na tal grade curricular. É um árduo trabalho a ser executado, mas... vamos lá!

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