segunda-feira, setembro 25, 2006

Aprendizagem por Projetos

Aprendizagem por projetos agregada à utilização de mídias, da tecnologia, da informática, é a chave para uma educação envolvente e condizente com as necessidades sociais. As escolas precisam abarcar tais mudanças, culminando na aceitação e uso dos ambientes telemáticos (EAD). As interações no campo virtual traduzem aprendizado coletivo, um recurso de grande força no processo de aprendizagem. Assim que as escolas estudarem melhor as tais grades curriculares, que abrirem portas à agregação de PA com auxílio de mídias, seguramente, a educação tomará feições convergentes ao papel que lhe cabe de formação de seres críticos e criativos de cidadãos para atuarem positivamente na sociedade.

O papel do professor? E o do aluno?


Enquanto o professor pode assumir o papel de ativador, de articulador, ou de orientador, ou de especialista; o aluno, por sua vez, aprende na busca da resposta à sua pergunta.
Durante a investigação, o professor pode ser ativador, o "estimulador" da aprendizagem; o articulador da prática, ou seja, o colaborador para que o processo de aprendizagem por projetos ocorra de fato; o orientador, auxiliando o aluno (ou grupo) a realizar a investigação conforme o assunto a ser esclarecido; ainda, o especialista: aquele que tem conhecimento de causa para orientar, articular e conduzir a pesquisa, indicando leituras e outras referências da consulta.
Já, o aluno, dono de suas certezas e dúvidas, corre em busca de respostas. Certezas são enumeradas, dúvidas indicadas, assim inicia o processo.
Informações vão sendo coletadas, idéias relacionadas, e o conhecimento vai sendo construído. As significações vão, aos poucos, se reestruturando. A cooperação, as trocas, em suma, as interações favorecem a aprendizagem, o crescimento da rede de conhecimentos assimilados durante a realização do PA.
A criação, a invenção, a construção são priorizadas. As dificuldades contribuem para a busca de soluções ficar mais acirrada, dada a ânsia de obter respostas.

Em defesa do ORKUT - a serviço da EDUCAÇÃO

No intuito de abrir questionamento a respeito desta veia em prol da educação e com o objetivo de formalizar a inclusão digital no mundo de interações possíveis por este canal de comunicação, defendo o ORKUT, pois ele: fornece espaço para o trabalho coletivo, proporciona ambiente estimulante à realização de debates sobre atividades escolares, além de desenvolver habilidades de interação por meio da postagem de tópicos, portanto compreende chão para registro de resultados de pesquisas do tipo projetos de aprendizagem. A forma de abordagem pedagógica através de PA voltado à intenção de fazer com que o aluno aprenda fazendo, criando, construindo conhecimentos, através da integração de conteúdos e mídias, pode ser divulgada no orkut, permitindo postagem de tópicos de discussão, enriquecendo o trabalho. Esta forma privilegia o trabalho em grupo, a participação coletiva e, portanto, a absorção de conhecimentos e competências tende a ser variada e a ainteração entre colegas de trabalho e amigos adicionados à comunidade da turma no Orkut colabora para o crescimento coletivo.
O incentivo à pesquisa via sites e portais (web), o desenvolvimento e implementação de PA envolvendo mídias e a postagem de resultados em comunidade virtual são alternativas muito interessantes em prol da Educação.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Conhecer pelos 5 Sentidos


O conhecimento adquirido é conseqüência do aprendizado. É possível conhecer o mundo no qual estamos inseridos através dos 5 sentidos? Paladar, tato, olfato, visão e audição permitem a diferenciação entre os seres e as coisas; e, sendo assim, permitem conhecê-los. A visão permite perceber a cor e detalhes que levam à diferenciação entre pessoas e objetos. Os sons que escutamos representam ruídos específicos de voz ou sons de objetos em geral ou pronunciados por animais. O sabor de um alimento o diferencia de outro. O olfato aguçado permite descobrir que perfume está sendo usado. Ao tocar, é possível perceber que uma superfície lisa difere de uma porosa. Enfim, após elencar alguns exemplos da influência direta dos sentidos na aprendizagem, podemos concluir assegurando a importância destes na construção do conhecimento.
Por vezes, dizemos que fulano apresenta memória auditiva e beltrano visual. Ainda, cicrano possui memória "fotográfica". E no caso dos surdos-mudos? E dos cegos? Muito simples. Outros sentidos são naturalmente reforçados suprindo as faltas. O que dizer de Bethoven e de Steve Wonder? Eles são apenas alguns exemplos incontestáveis de superação, de demonstração da valorização dos sentidos que a natureza lhes concedeu.

terça-feira, setembro 19, 2006

Precisa-se de "professores multitarefas"


Os educadores multitarefas estão sendo solicitados para formarem cidadãos que atuem positivamente na sociedade. Somando-se o papel dos alunos de participantes ativos do ensino coletivo e a forte presença da tecnologia na atualidade.
É mister integrar professor e aluno na prática pedagógica, também é de suma importância priorizar aspectos que sejam de interesse à formação do educando como é o universo das mídias. A escolas que adotam Pedagogia por Projetos para atuação docente mais dinâmica seguramente, colhem, no mínimo, a atenção do alunado. A formação crítica do cidadão está mais próxima se este for estimulado a assimilar e trocar idéias no processo ensino-aprendizagem. Para tal, a inclusão dos recursos de mídia como ferramenta alavanca a atividade docente, aprimora a relação professor x aluno, rumo a atingir os objetivos.

Comunicação e interação

Nas últimas décadas, o desenvolvimento tecnológico segue padrões acelerados. A comunicação abre fronteiras, expande-se pelo planeta afora. Não há barreiras, só adesão às novas descobertas, às novas formas de interação entre os terráqueos. Às vezes, adesão lenta, mas é inegável a necessidade de acompanhar os avanços no campo tecnológico.
São tantas as novas ferramentas para aproximar a população através da comunicação para aqueles que dispõem de recursos financeiros para compra de equipamentos modernos, especialmente o computador.
Nesse contexto, os educadores estão em corrida desenfreada rumo a Laboratórios de Informática (Graças a Deus!) para assimilarem as novidades e acompanharem o processo de mudança social. "Antes tarde que nunca." Para um professor, é inaceitável permanecer estagnado.
Apesar da falta de recursos nas escolas da rede estadual de ensino, hoje em dia muitos pais proporcionam acesso às inovações na área tecnológica, e a juventude usufrui desde cedo destas sem esperar pela escola, a instituição responsável por sua formação educacional. Eis a questão. É normal encontrar alunos com uma gama de conhecimentos bem maior do que seus educadores em termos de tecnologia.
As formas de comunicação via rádio, telefone fixo, televisão foram superadas pela rapidez e eficiência de um computador conectado à Internet (grande rede mundial), não importanto se banda estreita ou larga, se via cabo, ADSL, satélite ou rádio. E tal acesso leva a tantos programas e redes de interação, traduzidas como as novas formas de interação: Orkut, Gazzag, 1Grau (redes de amigos e comunidades virtuais); Skype (programa que faz ligação via telefone e possibilita falar com pessoas do outro lado do mundo com transmissão de voz ao vivo, basta possuir sistema de som e microfone além do programa instalado); ICQ, MSN, o famoso messenger (programas com comunicação direta, exibição ao vivo aos que possuem uma WebCam/câmera); RPG (jogos interativos e de estratégias, com exigência de grande raciocínio lógico); Chat (salas de bate-papo); Vlog, flog e blog (respectivamente, páginas na web com vídeos, fotos e conteúdos para divulgação de assuntos diversos); etc.

Projeto? Como fazer?

Depois de ler "Projeto? O que é? Como se faz?", faço as seguintes (talvez ou...quase...últimas) considerações:
Projeto de aprendizagem é um projeto que parte de uma dúvida do aluno satisfazendo sua curiosidade. O aluno participa da construção e é agente também da execução do mesmo. O PA quase se faz por si só, pois é fruto do questionamento já existente no aluno. É só aguçar a curiosidade e correr atrás da resposta. Acredito que é prazeroso o fato de buscar resposta às dúvidas pessoais. E, no momento que o aluno busca, está suprindo a lacuna de construção do conhecimento. E, pela natureza, um projeto aceita alteração a qualquer tempo, pode remeter a outros caminhos e até apontar novas dúvidas a serem esclarecidas em novo projeto.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Mais leitura e observações...

Após a segunda leitura de "Conteúdos: Para quê? Por quê?", de Beatriz e Iris, faço a seguinte consideração:
Nosso cérebro não comporta o montante de informações existente, sequer consegue assimilar o pouco resultante dos contatos diários.
As grades curriculares, construídas com base em um ideal de conteúdos por série, segue um padrão há anos. Eu me lembro das folhas amareladas da Supervisão Escolar de minha escola que foram copiadas apara o computador do Pedagógico como modelo de Plano para determinada série(cada série com sua grade de conteúdos a serem trabalhados durante o ano).
A cobrança de repassar todo o conteúdo proposto parte do Pedagógico e dos alunos que têm conhecimento do tal Plano para o ano. Isso é prática normal nas escolas! Poucas fogem à regra.
Considerando tal espécie de cobrança, fica complicado lançar um trabalho por Projeto de Aprendizagem em sala de aula, principalmente em turmas de Ensino Médio, especialmente de terceiranistas, que estão em véspera de vestibular.
Vejo no PA uma opção rica para aprendizagem, porém pouco provável para sucesso de aprovação, de aceitação, se lançado em uma assembléia escolar com participação de pais que querem ver seus filhos na Universidade. É preciso quebrar a barreira do medo das mudanças na tal grade curricular. É um árduo trabalho a ser executado, mas... vamos lá!

sexta-feira, setembro 01, 2006

Aprendendo a formatar meu pbwiki

***** O sinal # mais espaço é = numeração; o asterisco * mais espaço é = marcador; o texto entre as barras = caixa; para colocar figura basta escrever o caminho; o link deve vir entre colchetes [ ]; a cor ; = para nº de visitas à página; etc.

A gurizada e a informática


A informática, nos tempos modernos, já faz parte do cotidiano das crianças.
Em seus domicílios, as crianças entram no mundo virtual, no mundo fantástico, na criação e recriação de novos conceitos, em jogos de estratégias, etc.
Esta "dedicação de tempo" à máquina leva as crianças a situações de aprendizagem que só tendem a ampliar a criatividade.
Nós, educadores, nos vemos obrigados a mergulhar mneste campo para não ficarmos estagnados, defasados, e também para conquistarmos a atenção da gurizada no trabalho escolar de sala de aula.

O professor e a oratória


Muitas vezes já se ouviu falar: “O professor sabe a matéria, mas não sabe ensinar.”
Provavelmente, por não saber usar a voz nem gesticular. Ou por manter postura inadequada. O professor sofre discriminação por parte de seus alunos.
Na esperança de ser ouvido, de ter a atenção da turma, os professores conseguem desenvolver uma disfonia. Por muitos, é considerada doença ocupacional. Tais distúrbios na voz podem ser evitados se o professor fizer “intervalos vocais durante a aula, utilizando outros meios para expor o conteúdo didático.”
Ainda, o professor carece de oratória. Se houvesse formação de oratória na graduação, com certeza, os professores teriam menores chances de desenvolver disfonia. Também saberiam gesticular e manter postura adequada diante de seus alunos.